Existir e Partir

Eu sou assim, fita solta ao vento
Mas sempre com a ponta presa
Nó cego preso ao pecado
Tremendo na ventania da vida.
Eu sou destes humanos quaisquer
Desumanos em seu melhor papel
Torcendo pela queda daquele
Meu ídolo mais invejado.
Eu sinto dor e ela me sente
Somos amigos há mais tempo
Que o necessário seria
Para se saber que dói
Por se estar vivo.
Eu nego a minha existência
Se em branco puder passar
Por toda negra doença mundana
E em fim, então, puder afirmar:
Eu sou assim, diferente de mim.

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